quarta-feira, 3 de outubro de 2012

VINHAS DE ONDE? por Marcelo Vinhas


EM ÓTIMAS MÃOS

Quem não queria ter uma “ótima mão” pra cavar, lançar, chutar? Pois é, mas esse assunto será procrastinado. Agora o importante é que a censura acabou! Seria mesmo verdade? O Blog da Academia está livre para seus editores, mas precisei me inteirar da atual legislação eleitoral antes de escrever essa coluna.

Os candidatos têm solução pra tudo, é algo impressionante! Por essas e outras que não assisto ao horário eleitoral. Não é preciso perder 30 minutos do dia para entender o que já se sabe: eles têm solução para todos os problemas. Ah, mas o dia dos vereadores é legal, convenhamos. Foto: Chopp por conta do chefe.

Interessante também vê-los nos bairros nessa época. Em meio a muitos abraços e apertos de mão, com suas câmeras focalizando o rosto das pessoas visivelmente mais humildes e, é claro, concordando com tudo que elas falam. Não creio que eles estejam errados, afinal as pessoas dos bairros merecem atenção e nenhum marqueteiro de campanha inventou outra forma de vencer eleição.

Em Porto Alegre o candidato Fortunati lidera o primeiro turno e apresenta um baixo índice de rejeição, conforme aponta o instituto Datafolha. Ouvi dizer que um dia Manuela esteve à frente, mas não foi perdoada por receber o apoio de Ana Amélia Lemos. O eleitorado parecia não ter nada contra a senadora, mas contra uma aliança totalmente avessa à ideologia partidária da comunista.

O Correio do Povo apresenta Eduardo Leite à frente em Pelotas, seguido pelo ex-prefeito Fernando Marroni. O cenário político daqui é sempre o mesmo, com um candidato do PT contra um de outro partido, com decisões em dois turnos. Porém, ao mesmo tempo que o PT é forte, historicamente demonstra um alto índice de rejeição. Amado ou odiado, tal como o nosso chefe.

Para acelerar a pulsação do colunista de amanhã, a decisão promete ser muito acirrada em Rio Grande. Imagino que ele não votará em branco. Já em Caxias do Sul não sei como as coisas andam, mas se o presidente Daniel Maciel fosse candidato, novamente teria o meu apoio.

Enquanto isso, na CBFM, um gaúcho assumiu a vice-presidência da categoria disco. Seu nome é André Marques. Último fato semelhante ocorreu em 1984, quando José Bernardo Figueira assumiu a frente da então Associação Brasileira de Futebol de Mesa. Tempos sem divisão entre lisos e cavados, e que disco significava Long Play. Osmar ainda guarda algumas dessas relíquias do Rush, Led Zeppelin e Jethro Tull.

O cargo exige uma pessoa que consiga administrar de forma integrada diferentes federações, de diversos estados e culturas distintas. Por conhecer a ele e aos principais dirigentes das demais federações, posso dizer que André vai além de simplesmente ter essa capacidade. É experiente e imparcial, e é respeitado por isso. Vejo nosso futebol de mesa em ótimas mãos.

E, por fim, dadas as dimensões das soluções apresentadas por nossos candidatos, tenho certeza que, independente de quem vença no domingo, nossa cidade também estará em ótimas mãos.


Um comentário:

Pedrinho Gmail disse...

O Juarez parece estar mais preocupado com a eleição da FURG do que com a eleição de Rio Grande... e promete não votar em BRANCO.