
É inconcebível que a população do
país mais vencedor do esporte mais popular do mundo não confie na entidade
responsável pela gestão do esporte em seu país. Dados da Fundação Getúlio
Vargas estimam que o futebol movimenta R$ 16 bilhões anualmente no Brasil. No
mundo esse valor pula para US$ 250 bilhões. Comandar a instituição que gestiona
a seleção dos jogadores mais valorizados do mundo é um poder que parece
seduzir.
Saiu Ricardo Teixeira, mas seguem
as trapalhadas. Segue a crescente falta de credibilidade perante a um povo
apaixonado por futebol. Um povo que chora e reza pelo time, veste a camisa, vai
ao estádio, tatua o nome dos jogadores. Por que há cada vez mais brasileiros
torcendo contra a seleção? Com certeza a globalização não é desculpa pela falta
de patriotismo. A resposta tem três letras: CBF.
Por que a CFB historicamente não
se relaciona bem com o governo federal? O que aconteceu antes da final da copa
de 98? Qual é a verdadeira autonomia de um treinador da seleção brasileira? Por
que, quatro meses antes de renunciar, Ricardo Teixeira vendeu a organização dos
amistosos da seleção até 2022? Qual era (ou é) a verdadeira interferência da
Nike junto à seleção? Por que Teixeira renunciou às vésperas da Copa? É verdade
que ele no momento recebe R$ 150 mil mensais a título de consultoria?
O Brasil tem ótimos jornalistas
esportivos, mas que se restringem a comentar o que acontece em campo. Lamentavelmente
o povo precisa de mais respostas. Ainda assim, acabo de ler uma notícia que me
deixou contente: Romário vai coletar assinaturas para instaurar CPI da CBF.
Parreira, Zagallo, Felipão,
Parreira, Dunga e Felipão. Segue o ciclo de nomes repetidos. Segue o
conservadorismo em nome da maior credibilidade, ou da menor desaprovação. Resta
torcer.
Por enquanto a única coisa certa
é que no próximo final de semana haverá Taça RS da modalidade livre. Faço desde
já a minha aposta para o título: Pedro Hallal. Aguardem!
6 comentários:
Camarada Vinhas !
O texto "vinhas" bem, "vinhas" sério, mas de repente apareceu um Romário como exemplo de alguma boa atitude e uma projeção bizarra para dizer o mínimo quanto a Taça RS... rsrsrs.
Um abraço,
Gothe.
Gothe,
O baixinho é o cara! hahaha!
Sobre a projeção bizarra, mantenho a minha aposta.
Abraço,
Vinhas.
Amigo Vinhas,
Por essa e outras razões é que eu considero como a melhor seleção brasileira de todos os tempos a que nos deu o primeiro título: 1958.
O livro escrito pelo Dr. Francisco Michielin, editado pela Maneco, de Caxias do Sul, com o título A PRIMEIRA VEZ DO BRASIL, relata em detalhes a odisséia daqueles craques, cujos salários não eram como os atuais e que saíram do Brasil vaiados. Carregavam ainda a síndrome do Maracanazzo e o fracasso na Suíça, quatro anos antes. No livro há um capítulo Conflitos e Confusões que relata as brigas da CBD. Aconselho a leitura, pois imperava ainda um espírito amadorista. Hoje tudo é um balcão de negócios. Depois deles, a despeito dos desmandos da CBD, hoje CBF, passaram a nos respeitar. Tudo ficou mais fácil e negociável...
Eu já achava que não seria campeão, mas agora tenho certeza. Ser o "cavalo" do Vinhas é azar eterno.
Senhores, na coluna lateral, onde aparece ENQUETE de quem será o campeão das finais, não está ativa, não consegui votar em ninguém, apesar de meu candidato . Hyago, nem aparecer na pesquisa!
Tá tão ativa quanto a tua sexualidade!!! hahaha não enche o saco brochinha
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