DOIS BERROS, por Augusto Nedel

Rodada "quente" na Academia, com direito a cuspe na cara e muitas cagadas nas mesas.

Tiago fez gol contra, Osmar pênalti e eu falta, num arremate. Tive o privilégio de apitar Marcelo e Alexandre, jogaço com grandes chutes por parte do Alixa, mas o Marcelinho jogou com 11 e se escapou. Destaque da rodada para Otávio, que goleou Bill. Dizem que a decadência de Bill é a falta de treinos, mas há rumores de que a sua nova faxineira é mandona demais.

Toda segunda recebo uma mensagem, "não esquece a coluna". A mensagem deveria ser repassada também ao Badia nos sábados. Falando em coluna, Matias volta a ter alta pontuação na tabela dos fanfarrões! Suas colunas são publicadas somente à tarde. O colocaram de volta ao posto de nº 2. Se lesionado em casa a coluna sai somente á tarde, quando estiver "trabalhando" passa para o sábado pela manhã.

Marcelo mostra seu lado político e já lança campanha para conseguir vaga na Taça livre, vaga que não foi conquistada nas mesas. O discurso é de que quando ele joga, ele chega, mas o CHEFE já diz que não cai nessa. Eu até cedo a minha vaga, desde que seja suspensa a CENSURA até o campeonato. Daqui há duas semanas teremos o Brasileiro, espero que os nossos representantes gaúchos estejam afiados. 

Como se deve sempre tirar lições nas derrotas e nas vitórias, é só trocar uma letra desse título e podemos fazer uma coluna mista, hehe.

Frase da semana (dedicada ao CHEFE)

"Olha aqui o judeuzinho filho de uma égua, tu ainda vai me pagar muito caro por TUDO isso."

"NÃO SE MEXE COM QUEM TÁ QUIETO"!

Os amigos já ouviram esse chavão, mas quando se trata do CHEFE nada é igual, tudo é MUITO mais complicado.

Quando se joga frente ao nosso CHEFE tudo é possível, absolutamente tudo! Já se viu desde dancinha na boquinha da garrafa até um rugido que colocaria qualquer leão da África com a colinha entre as patinhas. 

Antes de explicar a história que deu nome à coluna de hoje, gostaria de esclarecer que meus sentimentos pelo CHEFE, são os mais profundos possíveis, daqueles de doer o peito, de causar alucinações, da depressão à euforia por um simples sorriso. Abaixo um curto poema do rei que sintetiza um pouco desse amor.

E a emoção do nosso amor

Não dá pra ser contida

A força desse amor

Não dá pra ser medida

Amar como eu te amo

Só uma vez na vida

O amor que sinto pelo chefe é muito maior do que o de uma mãe por um filho, o de Nassibi por Gabriela, o de Cel. Jesuíno por Dona Sinhazinha, o de Alex por Sandro. O medo de perdê-lo é comparável ao medo de scooby e salsicha por um fantasma, o de Diógenes por Hamilton ou o de Marcelo por mim quando adolescente, pois apanhava muito.

Novembro de 2009, a hora de cair na real, ali naquele maldito mês meu coração se partiu, era nossa 1ª partida das finais e aos 49'15" do segundo tempo e eu faço um pênalti. Não foi proposital, mas inconscientemente "eu sei muito bem o que foi que aconteceu". O CHEFE, pacientemente atira fora da área os meus defensores, coloca o seu corpo torneado em cima da mesa, posiciona o seu ponteiro e créuuu no Augustinho, num movimento imperfeito, porém muito ligeiro o chefe se sobrepõe a minha pessoa mesmo sendo 10cm mais baixo e URRAHHH na minha cara sem dó! Com o desnivelamento do piso e a força do berro, caí no chão, senti uma forte dor no pulso, mas nada, nada mesmo comparado à dor no peito, era uma forte demonstração de que tudo o que eu sentia não tinha nenhuma contrapartida, perdi todas as outras partidas.

Esse ano quando a mágoa já tinha cessado, resolvi provocar o GORDINHO e me fudi. Ele me prometeu e cumpriu, dei 2 chances a ele, e ele sem piedade alguma virou o jogo. Parabéns ao CHEFE e tomara que a gente se cruze nas finais.

Boa semana a todos e ótimos treinos.