Futmesa e MMA

Muitos não entenderão por não conhecer MMA. Outros não vão entender por desconhecimento de muitas peculiaridades técnicas dos jogadores da Academia. Eu não queria publicar, mas eis aqui a coluna após algumas insistências. Tudo fruto de um domingo ocioso após um sábado de Futmesa e UFC.

Hyago – Thiago Silva

Um jovem talento que se deixou superar pela marra. Tem habilidades interessantes tanto em pé quanto no solo. Ainda é jovem o suficiente para surpreender a torcida.

Bill – Jon Fitch

Jogo amarrado, estilo carrapato. Costuma, muitas vezes, levar vantagem contra adversários que preferem a luta em pé. Sua apurada técnica na luta agarrada consegue irritar o adversário e, também, a torcida. Ainda não conseguiu o cinturão, mas segue em busca incessante.

Augusto – Roy Nelson

Peso pesado, com forte poder de nocaute. Nem todos sabem, mas a sua técnica principal é no chão. Apesar do porte físico fora do padrão, também possui apurada técnica de wrestling. Poderia pensar em descer de peso para obter melhores resultados. Tem talento pra dar bom.

Tiago Oliveira – Yushin Okami

Ninguém sabe como, mas ele já venceu Anderson Silva. Apesar de novo no UFC, já incomodou bastante gente, mas ainda não conseguiu nenhum sucesso significativo. Embora os persistentes comentaristas do MMA o classifiquem como “casca grossa”, seu desempenho diz exatamente o contrário. Porém, ainda há esperança. Quem sabe com seus filhos.

Zilber – Rogério Minotouro

Irmão gêmeo menos esperto da família Nogueira, ou menos talentoso. Mas nada disso interfere na tradição familiar. Apesar da proximidade com o final da carreira, é considerado uma promessa. Há quem diga que ainda vai sair campeão.

Pedrinho – Wanderlei Silva

Sua técnica é altamente contestada. Golpeia muito mais pela loucura, em detrimento da estratégia. Vence suas lutas da mesma forma, mas também perde muitas. É ídolo para muitos, mas vergonhoso para muitos outros. No entanto há de se destacar sua capacidade para provocar e irritar os adversários. Ah, e também para nocautear.

Alixa – Vitor Belfort

Luta desde o início dos octógonos em rede mundial. Já foi considerado um fenômeno e ainda desafia os melhores, independente da categoria. Também impressiona pela versatilidade, tanto na luta em pé, quanto no solo. Já foi detentor de cinturão e almeja mais! Sobretudo agora que encontrou a categoria adequada ao seu peso.

Badia – Mark Hunt

Luta desde o tempo em que o Royce Gracie entrava no ringue de kimono. Seu tamanho é desproporcional em relação ao padrão da categoria. Possui uma respeitada técnica de trocação e muitas vezes surpreende favoritismos. Apesar de ser um veterano das artes marciais, suas chances de título aumentariam se resolvesse descer de peso.

Pierobom – Randy Couture

Ele está no hall da fama. Já foi detentor de cinturão e é considerado um dos grandes mestres da arte do combate. O fim da carreira era iminente, mas ele seguia em plena atividade e, muitas vezes, superando jovens talentosos. Sua especialidade? As quedas e o wrestling.

Matias – Tito Ortiz

Um grande lutador, mesmo depois de ser humilhado por Couture. Já foi detentor de cinturão e já mostrou suas habilidades jogando em equipe quando venceu um TUF. Esteve um tempo afastado dos octógonos, mas quando voltou, nocauteou. Trajetória marcada por declarações polêmicas antes das lutas e comemorações exaltadas após. Muito, mas muito marrento.

Bruno – Lyoto Machida

Um gentlman do esporte. Lutador educado, que fala bem e incentiva as artes marciais dentro da família. Costuma fugir da luta franca e tem habilidades no solo. Há tempos sabia, também, nocautear. Já foi detentor do cinturão, mas o momento é de repensar a carreira.

Malhão – Chael Sonnen

Não tem medo de ninguém, fala muito e tem algum sucesso no jogo amarrado. Assim como Wanderley, é considerado louco. Ah, ele não gosta do Brasil.

Osmar – Georges St. Pierre

Dizem que é muito chato ver as suas lutas. Dizem que ele faz sempre a mesma coisa. Realmente, é verdade, mas ele sempre consegue um jeito de explorar uma fraqueza do adversário e levar a luta para o chão. Um jogo previsível, mas que ninguém consegue bater.

Marcelo – Maurício Shogun

Já foi campeão, mas ainda há quem duvide do seu jogo. Na verdade há quem diga que não vê nada demais em seu jogo. Ainda assim, possui alguns (poucos) fãs. Prefere a luta em pé, com apurada técnica de trocação. No momento vive alguns insucessos e não seria uma má escolha se começasse a pensar no final da carreira.

Otávio – Murilo Ninja

Tem talento. Segue os passos do irmão Shogun, de quem está sempre seu corner. Porém, por enquanto, ainda não conseguiu entrar para o UFC.

Baggio – Frank Mir

Lutador marrento. Não raro está rindo dos adversários, principalmente após vencê-los. Possui apurada técnica de chão, mas também sabe nocautear. Já teve momentos mais brilhantes na carreira.

Figueira – Fedor Emelianenko

Uma lenda. Simplesmente uma lenda viva do esporte. Estilo técnico e agressivo, principalmente na luta em pé. Não se sabe ao certo se já encerrou a carreira. Semanas atrás foi visto tomando chopp pelos bares de Moscou. Há quem diga que está em plena atividade. Seu porte físico nunca seguiu o padrão da modalidade.

Paulo Emílio – Chris Weidman

Ninguém sabe de onde ele surgiu, mas ganhou de todo mundo.

Lucas – Clay Guida

Tem talento e é dono de um estilo altamente agressivo. Quando vence, normalmente aplica um lindo nocaute. Mas atualmente não ganha de ninguém.

Juarez – Mirko Cro Cop

Já foi um grande lutador nos tempos do Pride. Sim, já foi. Nos últimos tempos apanhou de todo mundo. No momento está envolvido e mais preocupado com as questões políticas do seu país.

LFS – Dan Henderson

Mais uma lenda do esporte. Nunca foi nocauteado. Casca grossa, especialista em luta agarrada. E paramos por aí... Dizem ser apreciador de uma boa picanha.

Gustavo – Ricardo Arona

Já foi um bom lutador, mas no momento ninguém sabe por onde anda.