quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

VINHAS DE ONDE? por Marcelo Vinhas


Depois de amanhã é dia 21 de dezembro de 2012, o dia do fim do Calendário Maia, após um ciclo de 5125 anos. Estou pensando em pedir alguns esclarecimentos ao Dr. Maia, sobre o que a data realmente significa, pois já ouvi várias versões.

Além da versão Maia, temos os espíritas, que falam sobre uma transformação lenta e gradual, do que temos hoje na terra para um mundo melhor, com a vinda de almas mais evoluídas.

Os mais conspiratórios acreditam na vinda de Nibiru (ou Planeta X), um planeta de dimensões equivalentes às de Júpiter e que, supostamente, faz parte do nosso sistema solar, porém com uma órbita mais distante do sol. A chegada de Nibiru provocaria catástrofes, devido à sua forte atração gravitacional e ao seu poderoso campo magnético.

Os ainda mais conspiratórios acreditam que Nibiru é habitado pelos Anunnakis, formas de vida gigantescas e mais evoluídas que a nossa. Ainda dizem que eles já estiveram por aqui na pré-história, o que explicaria a construção das pirâmides do Egito apontadas para as Três Marias da constelação de Órion, onde estaria situado o Planeta X. Segundo Tiago Pierobom, “é importante saber os 10 lados da moeda”.

A indústria do cinema parece gostar bastante desta data. No filme 2012 as placas tectônicas começam a se mover de forma descontrolada, dando um fim ao mundo que conhecemos para que haja um reinício de tudo. Já no filme Fim dos Tempos não existe uma referência expressa ao dia 21 de dezembro, mas deixa muito claro que “existem forças além da nossa compreensão”.

No último final de semana tivemos dois campeões. Um deles foi o Sport Club Corinthians Paulista, do meu amigo José Bernardo Figueira, o maior corinthiano residente em Pelotas. O outro campeão foi Mateus Pierobom, bicampeão pelotense de lisos na Academia.

Entre algumas curiosidades, Figueira sempre defendeu o futebol de Jorge Henrique, de Danilo e até de Douglas, mas nunca simpatizou com Emerson, enquanto Pedrinho justificava que Sheik tinha uma característica pouco valorizada: “Ele ganha títulos”. Algumas vezes perguntei ao Figueira quem batia melhor na bola, Neto ou Marcelinho. Ele pensava um pouco, mas sempre respondia Neto, e toda a mesa discordava. Não sei se Figueira entende muito de futebol, mas entende muito de futebol de mesa.

Figueira sempre acreditou mais no futmesa de Matias do que até mesmo Sérgio Pierobom, o pai da criança. Matias, após mais uma “fanfarreada”, se lesionou e perdeu ritmo de jogo. Perdeu também um campeonato brasileiro. Na semana passada ele voltou, mesmo mancando. Primeiro superou Augusto por 1x0. Em seguida, na grande final, bastou um empate em 0x0 contra um botonista chamado Alexandre Schlee Gomes.

Por aqui somos todos fãs de Alixa, pois o cara joga muito. Teve a chance de vencer, mas ainda não foi dessa vez. Depois do último sábado tive plena certeza de que o mundo não acabará depois de amanhã. Alexandre ainda precisa ser campeão pelotense de lisos na Academia antes que isso aconteça. Alixa sem esse título é algo que ainda está muito além da nossa compreensão.

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