domingo, 1 de julho de 2012

ESPAÇO COLUNISTAS


O CORINGA, por Marcelo Vinhas

Essa foto foi tirada por volta das 23:54 de uma quinta-feira, mas não lembro qual. O local é o Boteco do Chamega, nosso destino nos momentos em que a cerveja acaba quando a sede e (principalmente) os assuntos persistem. Estamos precisando com urgência de mais um momento como este registrado na foto para ouvir a opinião do nosso mestre Figueira sobre um assunto pertinente: O Coringa.

Agora vamos voltar um pouco no tempo. No ano de 2008 a Academia foi vice-campeã estadual por equipes. Época em que a competição só existia na modalidade livre, a qual ainda era jogada regularmente em nossa sede. Com uma participação de apenas 8 clubes na cidade de Passo Fundo, foi aplicada a fórmula de pontos corridos e no final ficamos 1 ponto atrás da ARFM. Nossa equipe: Vinhas, Augusto, Tiago e Pedrinho.

No ano seguinte (2009) foi instituído o coringa no regulamento. Uma vez o Piruka me disse que essa idéia inovadora foi dele. Como nunca ninguém me disse o contrário, sigo acreditando. Sendo o coringa algo novo, foi muitas vezes chamado de “reserva”. Nossa idéia não foi a de levar um reserva para o Estádio Olímpico, mas um jogador competitivo para entrar em jogos estratégicos.  Fui escalado para a função.

Nossa equipe: Vinhas (coringa), Augusto, Pedrinho, Juarez e Zilber. Veio a primeira rodada, em que enfrentaríamos a ARFM e eu deveria escolher um jogo. Optei por João Garima (com quem eu nunca havia jogado) e fui derrotado por 0x1 com um gol “ninja”. Para resumir a história, não nos classificamos para as semifinais e o Zilber disse que nunca mais jogaria com coringa.

Em respeito ao nosso chefe, no ano seguinte (2010) a equipe não escalou coringa. E ele tinha razão, pois fomos campeões. Equipe: Vinhas, Augusto, Matias e Zilber. Estamos falando somente da modalidade livre! Naquele momento era o maior estadual por equipes já realizado, com 14 clubes.

Em 2011 ficamos em 3º lugar, com Vinhas, Augusto, Osmar e Bruno. Veio 2012, e com ele viria o maior estadual por equipes de todos em tempos, com 16 clubes na cidade de Canguçu. A Academia já não jogava mais cavado regularmente, mas não deixaria de participar. Mateus seguia cumprindo a promessa de nunca mais jogar cavado. Osmar não quis jogar. Juarez quis, mas não poderia ficar o sábado inteiro, logo, precisaríamos de coringa. “Eu não jogo com coringa”, disse Zilber, fiel à sua ideologia. Quem é o próximo? Pedrinho.

Vinhas, Juarez, Tiago e Badia formaram a equipe principal que (literalmente) tomou alguns banhos de água fria no Hotel Telesca. Na fase de grupos Pedrinho entrou nos jogos contra o GEL e o GNU. Em nosso penúltimo jogo precisávamos de uma vitória contra a ABP para nos classificarmos com uma rodada de antecedência. Pedrinho foi escalado no lugar de Tiago, que possui um jogo agressivo, para segurar Julinho. Estratégia perfeita, resultando em vitória e classificação antecipada da Academia. Rodrigo Bernardes não é um bom secador.

Manhã de domingo. “Eu quero jogar só a final”, disse Pedro. Os 4 membros foram mantidos e a Academia avançou à final após vitória sobre a AFM Caxias. Chegou a final. Eles não queriam jogar, mas Mateus, Osmar e Zilber lá estavam. Quem queria jogar era Pedrinho, que entrou no lugar de Badia para jogar contra Michel.

A coluna termina aqui. Espero ansiosamente pela próxima quinta para ouvir a opinião do nosso guru Figueira sobre a estratégia adotada na final. Augusto estava certo, quase ganhei esse estadual.

7 comentários:

Pedrinho Gmail disse...

A coluna não merece comentários. Em 8 jogos contra a associação campeã, não vencemos um, e saímos perdendo 7 deles. No primeiro confronto, estivemos perdendo por 4x0.

Achei, junto com os colegas da equipe, que era necessário mudar para a final. Infelizmente, a mudança não deu certo. Com certeza o gol ninja sofrido contra João Garima alguns anos atrás (numa bola que nosso atleta resolveu deixar o adversário chutar) foi menos ninja do que o gol ninja sofrido por mim contra o Michel.

Temos que ter MUITO orgulho de termos saído vice-campeões de um estadual com 16 equipes, tendo vencido praticamente todos os confrontos, exceto contra a equipe campeã.

Tenho total convicção de que não perdemos por causa do coringa, mas sim porque a ARFM foi melhor do que nós em 7 dos 8 jogos realizados no campeonato.

Marcelo disse...

Pedrinho Gmail,

A opinião sobre coringa que o colunista espera é a do Figueira.

Também estou muito orgulhoso da nossa equipe, mas aqui o que vale é a versão.

Abraço,
Marcelo.

Pedrinho Gmail disse...

E a versão (ou o fato?) dizem que o raio PODE cair duas vezes no mesmo lugar???

hehehehehehehe

Silvinho disse...

Boa Tarde.

Inicialmente parabenizá-los pelo grande campeonato que vocês fizeram, o título é composto de muitos detalhes, mas o que fica foi a garra e sem dúvida a técnica que tiveram!!!

A posteriori agradecer a todos pela escalação do Pedrinho na final, com certeza ele sofreu um gol ninja, mas confesso que nossa equipe jogou mais tranqüila!!!! (ter de aturar dois "Lelas", seria mais difícil, hehehehe)

Um forte abraço a todos, vocês jogam muito!

Silvio

Pedrinho Gmail disse...

Queria aproveitar para elogiar publicamente ao Aldyr, pelo excelente campeonato realizado...

Anônimo disse...

Eu queria agrader a belissma medalhade VICE ganhasem mesoter jogado afinal! OBRIGADO PEDRINHO bejo nocoraçãode cada um!

A.R.F.M disse...

Gostei do uso do coringa na finalíssima!!! Nos facilitou bastante... Me admiro do Chefe... Deveria ter outorgado a permanência do Badia... Como pode um finalista de Estadual Especial ceder seu lugar a um botonista especialista em "Bolão"... Aliás, foi o Clássico Piscinão da Copa Academia, disputado entre Michel (vítima de 2011) e Pedrinho (atirado em 2010 por seus "amigos" da Academia)

Braincadeiras a parte, a Academia está de parabéns, pois mesno sem disputar os Lentos, segue competitiva!!!

abraço a todos!