segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Meu ex-amigo (postagem 200)



O blog da AFM atinge hoje sua postagem de número 200. É uma marca e tanto. O blog não tem qualquer profissionalismo, tem editoria rotatória, carece de atualizações às vezes por longos períodos de tempo. No entanto, quando atualizado, costuma ter um grande número de leitores, o que nos alegra muito. A característica descontraída, menos informativa e mais divertida, é uma das marcas do blog.
Escolhemos, em nossa postagem 200, falar de um de nossos botonistas com sangue puro: TIAGO PIEROBOM, ou, simplesmente ROBERTO BAGGIO. E não se atrevam a chamá-lo de BAGGIO apenas, pois a possibilidade de confusão com DINO BAGGIO (foto) irrita Tiago profundamente. O Tiago tem vários defeitos, mas o principal deles é torcer pelo time do estacionamente da galeteria. Além desse defeito, costuma colocar mal o goleiro, o que atrapalha seu time frequentemente.
Fora isso, é um baita botonista. Já conquistou o campeonato interno, tem uma das mãos mais afiadas do botonismo brasileiro, cava muito, chuta muito (especialmente com o botão Roberto Baggio). Eventualmente, lidera uma bem sucedida empresa de tele-entrega, mas isso é apenas eventualmente.
Entre várias estórias do Tiago, escolhi uma para descrever o Baggio. Lá pelos idos de 2005, jogavam pelo livre Pedrinho e Tiago Pierobom. O jogo ia se aproximando do final com 1x0 para Pedrinho. A vitória praticamente eliminava Tiago das finais do campeonato. Eis que Tiago faz uma jogada na ponta, mas erra por pouco, e a bola fica muito próxima do botão, de um jeito que não tinha como cortar e colocar no gol. Pedrinho, atento ao lance, coloca um botão no meio do porco para evitar que Tiago possa ajeitar. Estranhamente, Tiago pede "a gol". Eu pensei: "Ótimo, um tiro de meta agora é o que preciso para cozinhar o jogo até o final". Tiago abre sua caixa e se apresenta com uma régua que mais parecia uma arma. Ele diz: "esse chute tem que ser com a régua de strike". Eu coloquei o goleiro fechando todo o canto, pensando que não havia qualquer chance de ele cortar "demais" e colocar no outro lado. E realmente eu estava certo: a bola entrou por cima do goleiro. Detalhe: o corte que tinha que ser dado para a bola ir no gol, somado a força que precisa para a bola entrar por cima do goleiro, não eram humanamente possíveis. Esse é o Tiago: capaz de fazer um gol impossível num dia e uma cagada inexplicável no outro.

5 comentários:

GOTHE disse...

Camarada Pedrinho,

Não importa se o blog não é atualizado constantemente, ele é muito legal de ler e divertido mesmo. Amanhã teremos no Gothe Gol o teu direito de resposta publicado a matéria de nosso colunista em Londres, rsrs.

Um abração,
Gothe.

jfuao disse...

Bah, achei que o apelido dele viesse do Baggio que jogava no interior gaúcho!

afumerg-rs disse...

um abç

Daniel disse...

Marcelo, desculpa-me mas me impolguei com seu comentario no blog do Gothe, e tracei um largo elogio a ti.
Um abraço.
Dani Junqueira

asgomes.sul disse...

Surpreendentemente, e para a decepção de 90% dos praticantes do futebol de mesa, a poderosa Inter, como num passe de mágica, se transformou em uma ordinária agremiação cuja principal atividade esta voltada para a exploração imobiliária (e muito mal, por sinal).
Alexandre Schlee Gomes