Pedrinho na Terra da Rainha

Imagem: Não, não é o Alixa, mas o mascote do América-MG

Parece profecia!!! No texto que escrevi alusivo ao título estadual por equipes conquistado pela AFM, eu descrevi uma das principais características do estilo de jogo do nosso presidente, Osmar Iost, comparando-o a uma cobra. Poucas semanas depois lá estava Osmar, começando uma jogada aparentemente despretensiosa na ponta esquerda na final do estadual de seniors contra Paulo Schemes. Paulo deveria estar pensando: “o que ele quer com essa jogadinha?” Poucos minutos depois, Osmar estava comemorando o gol que lhe valeu o título estadual. No texto anterior, talvez eu tenha esquecido de mencionar a segunda característica marcante do jogo do Osmar: ele joga muito melhor nos jogos decisivos. Que o diga o pobre afilhado Marcelo, vítima freqüente dos gols de Dadá e principalmente de Juca Show.

Nas semanas que antecederam o estadual, o nome de Osmar não foi lembrado como um dos candidatos ao título. Que mancada. Ao ver o nome do Osmar entre os participantes das quartas de final, Augusto já previa: “o Osmar vai levar essa”. E levou. Surpresa? Só para aqueles que não entendem nada de futebol de mesa ou de história. O mesmo Osmar que se sagrou campeão no final de semana já ganhou a Taça RS, vencendo uma lenda do futebol de mesa gaúcho na final. Parabéns ao nosso presidente e vida longa ao seu América, do irreverente craque Dadá e do excelente Juca Show.

O título do Osmar significa muito para mim e, por isso, os parabéns são duplicados. O Osmar foi a pessoa que descobriu o meu talento para o futebol de mesa. Dito isso, eu não poderia encerrar essa coluna sem mencionar o comentário que o Chefe iria escrever ao ler esse último parágrafo do texto: “ISSO PROVA QUE O OSMAR, ENQUANTO DESCOBRIDOR DE TALENTOS, É UM EXCELENTE BOTONISTA”.

Pedro Hallal