Realmente é preciso ter muita coragem para manter um estilo de jogo ousado, inovador, agressivo e extremamente técnico como o de Diógenes, que mostrou ser atualmente o melhor botonista do Brasil na modalidade. A Academia parabeniza o campeão.
Desejamos também parabenizar o brilhante Yago (Círculo Militar), um jovem e promissor botonista de muita personalidade, que encarou adversários difíceis de igual para igual na categoria Junior e acabou conquistando a quarta colocação.
ACADEMIA
Não só a Academia, como também todo o estado ficou com um sentimento de que poderia ter ido mais longe na modalidade liso, que teve Augusto Nedel com o melhor desempenho entre os gaúchos. Augusto caiu na segunda partida eliminatória (mata-mata), de 16 para 8 botonistas. A competição contou com um total de 84 participantes na modalidade.
Marcelo Vinhas começou perdendo de 0x1 para Diógenes, mas ainda assim marcou 6 pontos na primeira fase. Em seguida marcou 4 na segunda fase, em chave de 3, na qual empatou em 1x1 com Hamilton Mutti. Foi eliminado no primeiro mata-mata, em desvantagem contra Flavinho – SE.
Paulo Zilberknop e Mateus Pierobom acabaram desclassificados logo na primeira fase, assim como Osmar Iost Jr na categoria Sênior. José Bernardo Figueira acabou entre os 8 primeiros na categoria Máster.
REGRA
Os botonistas gaúchos, os maiores interessados na modalidade livre, foram pegos de surpresa. Em assembléia geral foi aprovada a volta da antiga arrumação dos botões nos tiros de meta, o que ocorrerá na prática a partir de Janeiro de 2010.
No campeonato brasileiro realizado na cidade de Florianópolis foi aprovada a regra da não-arrumação dos botões nos tiros de meta por um prazo de cinco anos, que se encerrou neste campeonato brasileiro, não havendo aprovação da alteração.
Havendo interesse da volta da arrumação por parte da representação do Rio de Janeiro (que pratica regularmente a modalidade livre) e um interesse pela reunificação da regra por parte das demais representações, a alteração não foi confirmada.
Com certeza trata-se de uma alteração que mexe com toda a estrutura tática do jogo. Preferida por alguns, odiada por outros, a arrumação sempre dividiu opiniões.
OPINIÃO
Eu, Marcelo, em conversa com Claudinho Schemes, concordei com a opinião de que a simples volta ao passado trata-se de um retrocesso. Ainda assim, entendo a arrumação como necessária, porém nunca para beneficiar aquele cujo único interesse é chutar para fora.
A idéia mais interessante que ouvi até hoje partiu do próprio Cláudio, que é a de acontecer a arrumação somente nas atrasadas para o goleiro e, ainda assim, tratando-se de um processo facultativo àquele que efetua o recuo da bola.
Com certeza haverá um grande número de insatisfeitos com a volta da simples arrumação. Será preciso repensar alguma alteração que venha a nos gerar avanços, para que, em conjunto com outros estados que praticam a modalidade livre, possa ser apresentada e aprovada uma nova proposta.
Não só a Academia, como também todo o estado ficou com um sentimento de que poderia ter ido mais longe na modalidade liso, que teve Augusto Nedel com o melhor desempenho entre os gaúchos. Augusto caiu na segunda partida eliminatória (mata-mata), de 16 para 8 botonistas. A competição contou com um total de 84 participantes na modalidade.
Marcelo Vinhas começou perdendo de 0x1 para Diógenes, mas ainda assim marcou 6 pontos na primeira fase. Em seguida marcou 4 na segunda fase, em chave de 3, na qual empatou em 1x1 com Hamilton Mutti. Foi eliminado no primeiro mata-mata, em desvantagem contra Flavinho – SE.
Paulo Zilberknop e Mateus Pierobom acabaram desclassificados logo na primeira fase, assim como Osmar Iost Jr na categoria Sênior. José Bernardo Figueira acabou entre os 8 primeiros na categoria Máster.
REGRA
Os botonistas gaúchos, os maiores interessados na modalidade livre, foram pegos de surpresa. Em assembléia geral foi aprovada a volta da antiga arrumação dos botões nos tiros de meta, o que ocorrerá na prática a partir de Janeiro de 2010.
No campeonato brasileiro realizado na cidade de Florianópolis foi aprovada a regra da não-arrumação dos botões nos tiros de meta por um prazo de cinco anos, que se encerrou neste campeonato brasileiro, não havendo aprovação da alteração.
Havendo interesse da volta da arrumação por parte da representação do Rio de Janeiro (que pratica regularmente a modalidade livre) e um interesse pela reunificação da regra por parte das demais representações, a alteração não foi confirmada.
Com certeza trata-se de uma alteração que mexe com toda a estrutura tática do jogo. Preferida por alguns, odiada por outros, a arrumação sempre dividiu opiniões.
OPINIÃO
Eu, Marcelo, em conversa com Claudinho Schemes, concordei com a opinião de que a simples volta ao passado trata-se de um retrocesso. Ainda assim, entendo a arrumação como necessária, porém nunca para beneficiar aquele cujo único interesse é chutar para fora.
A idéia mais interessante que ouvi até hoje partiu do próprio Cláudio, que é a de acontecer a arrumação somente nas atrasadas para o goleiro e, ainda assim, tratando-se de um processo facultativo àquele que efetua o recuo da bola.
Com certeza haverá um grande número de insatisfeitos com a volta da simples arrumação. Será preciso repensar alguma alteração que venha a nos gerar avanços, para que, em conjunto com outros estados que praticam a modalidade livre, possa ser apresentada e aprovada uma nova proposta.
21 comentários:
Como esse Pedrita Hipólito é pé frio! Foi só ele estar na arquibancada que o cara falhou e ficou fora da final.
Tomara que ele não resolva ir na Copa da África torcer pelo Brasil...
Quando a Regra Brasileira foi reescrita em 2007 e teve sua nova e atual redação aprovada no Campeonato Brasileiro realizado em Salvador foram apresentadas algumas propostas de alteração da Regra, dentre elas, uma que fui eu quem apresentou e que previa exatamente que a arrumação das equipes dependeria da escolha do botonista que fosse bater o tiro de meta, mas infelizmente esta proposta não foi aprovada . Paulo Zilberknop
Grande Vinhas, botonista flex!
Desde a mudança da regra disputei apenas 3 competições. Não é muito para formar uma opinião clara se comparado aos muitos anos que joguei com arrumação.
Nesse brasileiro fiz um exercício para chegar a alguma conclusão e percebi que todas as bolas que chutei a gol foram motivadas por erros dos advesários. Os jogos que apitei ou assisti, idem. As posições dos botões são aleatórias e as jogadas fortuitas, portanto, a criação é restrita. É difícil ter estratégia de jogo ou desenvolver alguma habilidade como por por exemplo jogar pelas pontas, tirar a defesa, etc. O jogo se resumiu a uma troca de bola até o erro (minha opinião).
Conclui então que o retorno da arrumação foi benéfico.
Ainda assim acho que outros ajustes podem contribuir para incentivar o gol. Se vc observar a média de gols de uma competição é mto baixa. Uma alteração simples como deixar o goleiro sempre em pé aumentando as chances nos chutes de cavador é um exemplo e não interfere em diferenças entre liso e cavado.
Um abraço.
Cristian Baptista.
Sou do Rio, e me falaram (aqui no Rio) que a mudança da regra era solicitada pelos gaúchos. Não sei quem foram os cariocas que defenderam a volta da arrumação. As bases não opiniram nesta decisão, pelo que li até o momento, tenho a impressão que quem fez pressão pela mudança foi o pessoal do liso.
Vou testar, se não gostar abandono o livre e só jogo liso.
Abç.
Glaiton
Sou favorável à arrumação mas com 4 botões no ataque.
obs: acredito que o Zilber conseguirá mudar a regra.
Para contribuir com o debate, creio que um meio termo entre o que temos e o que foi aprovado pode ser interessante. Portanto a sugestão do Zilber me parece a mais adequada. A questão do goleiro não poder ser deitado parece detalhe a princípio, mas é igualmente interesante.
Um abraço,
Gothe
Grande Cristian! Concordo com tudo o que disseste e também vejo a arrumação como necessária. Porém, não acho que ela deva servir como alternativa conveniente àquele que deseja chutar pra fora.
Também concordo com o Gothe e com o Zilber. Um "meio termo" talvez seja o que estejamos buscando. Sempre será difícil formar uma opinião comum, mas acho importante repensar o assunto com a finalidade de formular uma proposta que possa nos gerar avanços, primando pela qualidade do jogo.
Sobre 4 botões no ataque, sou contra. Iria virar comum a prática de posicionar botões no meio do campo, o que deixaria o jogo ainda mais "truncado".
Abraços,
Marcelo Vinhas.
Outra coisa. Inicialmente não concordo com a idéia de não poder deitar o goleiro.
Além de mexer demais com a estrutura do jogo, muitos botonistas passariam a jogar com um número ainda maior de cavadores, o que deixaria o jogo ainda mais "cavado".
É apenas a minha opinião. Estamos aqui para debater sobre um interesse que todos temos em comum, o futebol de mesa.
Marcelo Vinhas.
Juarez: eu não fui, só vou na final, onde aquele V __ __ __ __ não vai estar.
Sobre a regra:
1. Concordo com o Cristian: Prefiro o jogo com arrumação.
2. Concordo com o Marcelo: não acho boa a idéia de deixar o goleiro sempre em pé.
3. Não gosto da idéia do Zilber: acho estranho essa coisa de escolher se arruma ou não.
A seguir, envio um email com outros propostas de mudança para a regra.Tenho certeza de que terei 100% de aprovação.
Abraços, Pedrinho
Prezados amigos
Algumas idéias para contribuir com o debate. São mudanças mínimas, mas que podem alterar e muito o rumo das competições do futebol de mesa.
1. Nas partidas contra o Zilber, todos os botonistas são obrigados e jogar sem goleiro, sendo que o mesmo será emprestado para Zilber, que atuará com dois goleiros.
2. Nas partidas contra o Zilber, fica vedada a presença de botões levantadores pelo técnico adversário.
3. Nas partidas contra o Zilber, os dois goleiros do Zilber poderão ocupar todo o espaço da trave deitados, sendo apenas possível fazer gols por cima dos goleiros.
Acho que essa proposta do Pedrinho deve ser enviada JÁ pra Federação Brasileira. Essa discussão de arrumar, ou não, os botões, torna-se irrelevante perante essa reformulação nas regras dos jogos do Chefe.
Sem mais.
Prezado Vinhas,
Durante muito tempo temos nos deparado como alterações na regra de jogo, retirada do chanfro do goleiro, mudança na bola etc. A lição que fica é que para cada veneno, buscamos um antídoto, ou seja nos adaptamos. Na minha opinião, o jogo em si ganha com a volta da arrumação, permite explorar melhor o plano tático, que associado a técnica que todos tem dará mais emoção ao jogo.
Sugiro nesta hora que todos param para pensar nos prós e contras, que busquemos a unificação de fato, integrando cavados e lisos como em outros tempos, aí teríamos uma regra nacional possibilitando uma série de variáveis com muito ganho para o Futebol de Mesa.
Prezado Paulo Schemes,
Também sou a favor da arrumação, apenas sou contra o chute intencional para fora.
A idéia da unificação é sempre interessante, visando um maior fortalecimento da regra brasileira, que parece ser a mais "pulverizada" do Brasil.
Partindo do RS e seguindo pelo litoral até o RN, ela é praticada com regularidade em todos os estados.
No entanto integrar os cavados com os lisos hoje eu considero impossível.
Abraço,
Marcelo Vinhas.
Boa tarde a todos, sou a favor da arrumação, mas poderia passar o números de levantadores para 5 e cavadores 5. Sei que a técnicos que irão jogar com pouco grau, mas é uma opção.
Abraços a todos.
Fernando Tillmann
Vinhas, não é impossivel... O campeonato brasileiro deveria ter a super final. Campeao liso X campeao cavado. 1o tempo cada um joga em sua modalidade. Segundo tempo inverte. Ou ainda 5 botoes lisos e 5 cavados. Imagina a repercussao. O campeao ganha um time de botao. A FGFM deveria colocar em pratica isso ja no ano que vem em POA. Independentemente de statuto etc. Seria um show e não teriamos mais o cavado em segundo plano como é hoje.
O
O
Cristian, a idéia é ótima, mas acho difícil ser vista com seriedade pelo pessoal lá de cima, onde o cavado não existe.
Ainda assim, caso esse seja o nosso principal objetivo, deveremos nos contentar com a unificação da regra, que voltará a ser aplicada em janeiro.
Uma ou outra alteração específica no livre talvez melhore o nosso jogo, ao mesmo tempo que nos deixa mais longe da sugerida integração das modalidades.
100% a favor da arrumação e também a favor dos debates, pois assim chegaremos com certeza na melhor alternativa para nós amantes do futebol de mesa.
att. Mathiiiiiias
Parabéns aos botonistas da Academia pela companha no Brasileiro.Aproveito para tirar uma dúvida, o RICH, desculpe o Augusto levou a Esposa nesta competição também??????
Pois este é muito importante pois parece que seu depenho não anda muito bom quando ela está por perto, isto ocorre desde os tempos de APFM!
Abraços a todos
Contando com a colaboração de alguns agentes infiltrados, consegui ter acesso aos resultados completos e oficiais (CBFM) do campeonato brasileiro realizado em João Pessoa. Não posso deixar de fazer alguns comentários com base no material.
1. Não podemos deixar de dar os parabéns ao nosso amigo e colega Mateus Pierobom, por ter viajado 4152 km para sofrer cinco gols e não marcar nenhum.
2. O presidente Osmar foi eliminado na primeira fase, mas parece não ter ficado muito preocupado, visto que a maior razão de sua viagem para João Pessoa (confidenciada a este colunista) era entregar o troféu de campeão para Zilber.
3. Figueira fez uma campanha mediana, mas assim como Osmar não parece ter ficado chateado, visto que também estava lá para ver o Zilber sair campeão. Existem boatos de que a equipe da Academia estava rachada, visto que Figueira também queria ter o privilégio de entregar o troféu para Zilber.
4. No carnê oficial do campeonato, aparece o seguinte resultado na 15ª rodada, no sábado às 17:20h: Vinhas 1x9 Thiago RN. Custo a acreditar nisso. Prefiro acreditar que houve um engano no carnê a crer que o Marcelo levou nove gols num jogo oficial (se bem que em amistoso ele já levou 10...). Ficamos no aguardo da resposta do administrador, certamente para nos afirmar que houve um erro no carnê.
5. Augusto foi o destaque da equipe, mesmo tendo sido goleado por Lucas da Bahia por 3x0 com direito a três berros na cara. Conseguiu ficar entre os 16, sendo derrotado apenas por P.Vitor do Rio Grande do Norte. Boatos indicam que Augusto declarou, após a derrota: -Perder é aceitável, mas perder depois de o grande favorito (Zilber) ser eliminado é inaceitável. Era uma chance única de conquistar o título.
6. E por mais incrível que possa parecer, Zilber não saiu campeão dessa vez. Na primeira rodada, Zilber foi derrotado por 2x0 por Renivaldo da Bahia. Logo depois, sofreu 4x0 de Rafael do Espírito Santo. Mas o nosso Chefe se recuperou e encerrou a campanha com um excelente empate por 0x0 contra o forte Batista do Rio Grande do Norte. Fontes seguras dizem que seu jogo estava melhorando com o passar do campeonato e, caso houvesse repescagem, a história teria sido diferente. Mas este colunista não desanima: aposto desde já todas as minhas fichas em Zilber campeão brasileiro especial 2010 em Porto Alegre. A governadora já confirmou presença na cerimônia de entrega dos troféus para prestigiar esse momento histórico do primeiro título brasileiro de liso conquistado por um botonista gaúcho. Quem aposta em Zilber assim como eu?
Pessoal, nesse momento em que a regra está sendo discutida, vale a pena divulgar o curso abaixo, cuja décima quinta edição será realizada em Pelotas, em Dezembro.
CURSO DE ARBITRAGEM DO ZILBER
Divulgada a lista de conteúdos a serem abordados neste, que promete ser o curso mais importante de todos os tempos.
Curso 1 – Módulos básicos (equivalente a um curso de graduação)
Módulo 1: Aprendendo a regra
Módulo 2: Aprendendo a interpretar a regra pelo "modo Zilber"
Módulo 3: Encarando os jogadores
Módulo 4: Levantando a voz
Curso 2 – Módulos avançados (equivalente a um curso de pós-graduação)
Módulo 5: Aprendendo a jogar e apitar ao mesmo tempo
Módulo 6: Aprendendo a jogar, apitar e ganhar
Módulo 7: Aprendendo a jogar, apitar, ganhar e berrar na cara
Módulo 8: Revisão geral
Dai gurizada !!! Não tive muitas experiências nesta nova regra mas, se ambos jogadores estiverem com espírito e vontade de atacar a todo custo, torna o jogo fascinante com lançamentos e coberturas ( ou não, hehehehe ) de longa distância. Mas, se um dos indívíduos, que julgo como infeliz, não quer jogo e inventar de acertar uma bolinha perto do escanteio, acabou o jogo, pois volta até o massagista pra defesa. Abraços a todos !!!!
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